Denise Alves'
"O livro "Os pecados do Marketing na Engenharia e na Arquitetura" fala de "pecados". Portanto, "erros""
Se nos atrevemos a falar de "certo" e "errado", precisamos estabelecer uma REFERÊNCIA de coisas certas. Por isso escrevemos esses "10 Mandamentos de Marketing para Engenhenheiros e Arquitetos", que servirão de base para "enquadrar" cada um dos pecados mencionados ao longo do livro.
Vamos a eles:

1. Definir claramente uma LINHA DE PRODUTOS. (Política de Produto)

Engenheiros e Arquitetos, pela formação e pelo registro profissional, estão habilitados para atuar em serviços muito diferentes. Um engenheiro civil, por exemplo, pode fazer desde projetos de construção civil para residências de pequeno porte até consultoria técnica especializada para obras pesadas como pontes e viadutos...
Muita gente, por falta de orientação, permanece por muitos anos como um "faz tudo" (faz tudo mais ou menos). Nunca consegue fixar uma imagem clara no mercado e, portanto, reduz as chances de sucesso profissional.

2. Produzir serviços de qualidade compatível com o nível de necessidades, exigências, desejos e disponibilidades dos clientes. (Política de Produto)

"A regra é Clara": sem um produto de boa qualidade não existe marketing de bons resultados.
Fazer um trabalho "mais ou menos" e achar que ninguém vai notar é muita ingenuidade. Os nossos serviços devem ser bem feitos e completos (com começo, meio e fim). Precisamos nos apresentar ao mercado como uma opção de SOLUÇÃO COMPLETA e não apenas como PARTE DO PROBLEMA.
Também é importante observar que a qualidade do produto não é uma coisa sem limite. Esse limite está determinado, entre outras coisas, pela disposição que o cliente tem para pagar pelo que está demandando.

3. Atualizar-se permanentemente (Política de Produto)

Você conhece um bom atleta que não invista muito do seu tempo em treinamento. Para arquitetos e engenheiros treinamento significa atualizar-se permanentemente. Participar de cursos, palestras, seminários, congressos, feiras, convenções. Ler livros técnicos e gerenciais. Assinar as revistas técnicas da sua área de atuação. Fazer pesquisas de Mercado. E, se tiver talento e disposição, fazer experiências. Desenvolver teses profissionais. Ousar, criar e fazer registro de resultados.
Essas práticas de "treinamento" é que vão deixar o profissional de Engenharia ou de Arquitetura em "boa forma". E sempre mais competitivo.

4. Definir preços compatíveis com o mercado a que o produto se destina; Ter uma política de negociação de preços. (Política de Preço)

Preço é um problema que precisa ser enfrentado com profissionalismo. As dificuldades naturais da precificação de serviços tornam essa tarefa ainda mais complicada. É preciso ajustar o preço do produto (e, muitas vezes, isso implica fazer ajustes no próprio produto) ao tipo de mercado que se quer conquistar.
Também é absolutamente fundamental ter uma política de negociação de preços, definindo claramente a flexibilidade possível para descontos, isenções, formas de pagamento e coisas assim.

5. Ser Disponível. Acessível (Política de Ponto Comercial - Disponibilidade)

Engenharia e Arquitetura são duas profissões essencialmente MÓVEIS. Isto significa que engenheiros e arquitetos não exercem seu ofício em um ponto fixo (como normalmente acontece com um dentista, um médico, um mecânico de automóveis ou um cabeleireiro).
Isso dá uma dimensão diferenciada à noção de PONTO COMERCIAL quando aplicada ao nosso caso. Vai além do endereço físico do nosso escritório. Inclui, certamente, todos os CANAIS DE COMUNICAÇÃO que nos permitem manter os contatos com os clientes.
Ser disponível e acessível significa ter uma política inteligente de utilização para cada um desses recursos como o telefone, o fax, o celular, a internet, a secretária eletrônica, a caixa postal de correio...
Entender cada um desses equipamentos como uma PORTA aberta para o mercado nos dá a visão correta dos objetivos mercadológicos (marketing) de cada um deles.

6. Escolher com critérios profissionais os auxiliares; Dar treinamento adequado às pessoas que fazem parte da empresa (Política de Pessoal)

Na Engenharia e na Arquitetura, pessoas são elementos vitais. Prestar serviços implica relacionamentos pessoais e o cliente avalia um engenheiro ou um arquiteto de forma muito subjetiva.
Muitas vezes, se ele não é bem atendido pela secretária ou por um assistente, ele transfere esse DEMÉRITO diretamente para o profissional. Então é preciso observar duas coisas: 1) Não se pode construir uma organização de serviços vencedora sem treinamento constante das pessoas; 2) Não adianta investir em treinamento se as pessoas que fazem parte da organização foram mal selecionadas e não apresentam qualidades mínimas necessárias.

7. Sistematizar os processos. Organizar a empresa. Valorizar a Disciplina. (Política de Procedimentos)

Engana-se quem imagina a Arquitetura ou a Engenharia como atividades em que a criatividade é tudo.
Criatividade é apenas um dos recursos necessários (fundamentais) para o exercício dessas profissões. Grandes artistas e grandes cientistas são muito criativos. Mas são também, via de regra, muito organizados e disciplinados.
Um escritório de Engenharia ou de Arquitetura precisa ser EXATO. As coisas precisam estar sempre no lugar. As informações precisam ser acessíveis quando necessárias. As tarefas precisam ser cumpridas no tempo e os resultados não podem ser aleatórios.
Portanto, investimentos em Organização e Disciplina são fundamentais para o marketing de uma empresa de Engenharia ou de Arquitetura.

8. Fugir das Parcerias Inúteis. Fazer Parcerias Produtivas. (Política de Parcerias)

A frase "diga-me com quem andas e eu te direi quem és" define bem a importância da política de parcerias para o marketing de uma empresa. Mas não diz tudo.
Por trás de uma boa política de parcerias, muito mais do que construir uma boa imagem no mercado está também a possibilidade de unir forças, compensar deficiências, reduzir custos, expandir horizontes de atuação comercial... Benefícios e vantagens nada desprezíveis.

9. Divulgar a sua empresa e seu produto. Ter uma política eficaz de vendas (Política de Promoção)

Serviços de Engenharia e de Arquitetura são produtos de consumo restrito (não são produtos de consumo de massa). Isto significa que as práticas e os recursos de promoção (publicidade e propaganda) válidos para a maioria dos produtos podem não ser eficientes quando aplicados ao nosso ramo de negócios.
Determinar uma política inteligente de promoção da empresa ou do produto passa, necessariamente, por uma análise muito criteriosa da relação custo/benefícios. O uso da mídia aberta (jornal, rádio, TV, Revistas...) pode não ser a opção mais interessante.
Mídias alternativas precisam ser exploradas, como a mala direta, os jornais corporativos, as revistas especializadas, a participação em eventos, feiras e congressos, a atuação em Entidades de Classe e outros recursos.
O processo de VENDA dos serviços também precisa ser desenvolvido e aprimorado continuamente. Serviços de Engenharia e de Arquitetura são produtos importantíssimos e de extrema utilidade, agregando valor ao produto final e produzindo lucros para quem os compra. Mas costumam ser produtos terrivelmente mal-vendidos.

10. Usar o Pós-Venda para provocar a propaganda boca-a-boca (Política de Promoção e de Pós Venda)

A tal da "propaganda boca-a-boca" (na verdade, comunicação interclientes) é, REALMENTE, a melhor e mais eficiente forma de divulgação de produtos como serviços de Engenharia e Arquitetura. Mas é preciso provocar o comentário positivo e é preciso, fundamentalmente, fazer com que o tal elogio seja efetivo. Alcance resultados. Em outras palavras: é preciso estimular o cliente satisfeito para que ele, efetivamente, fale bem do nosso produto. E é preciso garantir que ele fale as coisas certas, que possam convencer outras pessoas a procurar pelos nossos serviços.

Isso, definitivamente, não é uma tarefa fácil. Porém, o profissional de Engenharia ou de Arquitetura que desenvolver essas habilidades, obterá resultados fantásticos, com grande economia de investimentos em propaganda e publicidade.

Denise Alves'



Esteve em SP o britânico Cameron Sinclair, 38, criador da ong Architecture for Humanity, que desenvolve projetos sociais em 30 países com uma rede de 5000 arquitetos e designers voluntários. Na ‘arquitetura para a humanidade’, ele leva conhecimento da arquitetura e do design para melhorar a qualidade de equipamentos sociais normalmente pobremente executados — de hospitais a escolas, de creches a centros esportivos nos países em desenvolvimento. Acima, fotos do centro comunitario que eles fizeram em uma favela de Caracas, com containers e muito grafite; no fim do post, os dormitórios-borboleta para um orfanato da Tailândia.
A Ilustrada, da Folha, publicou a entrevista que fiz com ele na semana passada, mas copio abaixo alguns trechos:



RESPONSABILIDADE DO BRASIL

O Brasil tem uma grande escolha diante de si. Quem ele quer impressionar? Quer erguer prédios que digam ao mundo quão incrível o Brasil é ou quer construir prédios que mostrem aos próprios brasileiros a força do Brasil? A Olimpíada fracassou, em vários países, em produzir dividendos econômicos e legados depois dos eventos.
Trabalhei na criação de centros esportivos em comunidades pobres da África do Sul. Dois anos antes da Copa, os custos de construção estavam completamente inflacionados e mesmo a mão de obra capacitada estava absorvida pelas obras caras, não pelas obras para a comunidade, então as oportunidades para construções sociais foram escassas.



OBRA BONITA


O arquiteto precisa ser meio antropólogo. Sua obra precisa ser bonita, deve orgulhar e inspirar a comunidade à qual vai servir. Mas uma escola, um conjunto habitacional, um posto de saúde precisam ser bonitos e estimados pelas comunidades. Não adianta arremessar um design do alto, bonito, mas imposto. O processo tem de ser de baixo para cima.




MINHA CASA, MINHA VIDA

Esse projeto federal precisa pensar que mais interessante que o objeto é o contexto. Um teto melhor e um encanamento que funcione não são suficientes para criar uma boa comunidade. Cresci em uma área pobre da periferia de Londres. Não interessava a qualidade da construção, as ruas viviam vazias, era um lugar inseguro, meu único sonho era sair dali. Dependendo de como essas casas sejam construídas, sem urbanismo, sem transporte público, podem virar as favelas do futuro. Sem falar que ainda há muito trabalho para melhorar as favelas já existentes, formalizá-las.



YouTube Direk

Fonte:http://rauljustelores.blogfolha.uol.com.br
Denise Alves'

O profissional formado em Arquitetura e Urbanismo é responsável por projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Casas, prédios residenciais e edifícios comerciais são alguns dos ambientes que o arquiteto tem que lidar.


Quais são as possibilidades de atuação?
Você pode fazer:

-Arquitetura de interiores
-Comunicação visual
-Paisagismo e ambiente
-Edificação e construção
-Luminotécnica
-Restauro de edifícios
-Urbanismo


Como está o mercado de trabalho para o recém-formado?


Atualmente as faculdades estão formando uma grande quantidade de profissionais, que chega até a ser maior que a real necessidade do mercado, e por isso muita gente acaba ficando desempregada. No entanto, com o Programa de Aceleração do Crescimento oportunidades de emprego irão surgir.

Algumas empresas também oferecem a possibilidade do estágio. Muitos estagiários, inclusive, conseguem ser efetivados depois do período de estágio.

Quais as disciplinas do curso de Arquitetura e Urbanismo?


As disciplinas do curso de Arquitetura e Urbanismo variam de acordo com a faculdade. Mas, como exemplo, veja as disciplinas obrigatórias do
curso na UnB.


-Topografia
-Introdução à Arquitetura e Urbanismo
-Instalações e Equipamentos 1
-Estágio Supervisionado de Projetos
-Sistemas Construtivos 1
-Técnicas de Construção
-Projeto Arquitetônico 1
-Projeto de Arquitetura – Linguagem e Expressão
-Projeto de Arquitetura – Habitação
-Projeto de Arquitetura de Grandes Vãos
-Projeto de Arquitetura de Edificações em Altura
-Projeto de Arquitetura de Funções Complexas
-Projeto de Urbanismo 1
-Projeto de Urbanismo 2
-Estágio Supervisionado em Obra
-Projeto Paisagístico 1
-Desenho Arquitetônico
-Desenho e Plástica 1
-Desenho e Plástica 2
-Geometria Construtiva
-Estudos Ambientais – Bioclimatismo
-Conforto Térmico Ambiental
-Sistemas Estruturais na Arquitetura
-Sistemas Estruturais em Concreto Armado
-Sistemas Estruturais em Aço
-Sistemas Estruturais em Madeira
-História da Arquitetura e do Urbanismo 1
-História da Arquitetura e do Urbanismo 2
-Arq. e Urb. da Sociedade Industrial
-Arq. e Urb. do Brasil Contemporâneo
-Arq. e Urb. do Brasil Colônia Império
-Arquitetura e Urbanismo da Atualidade
-Ensaio de Teoria e História de Arquitetura e Urbanismo
-Introdução ao Trabalho Final de Graduação(Projeto de Diplomação 1)
-Computação Gráfica Aplicada à Arquitetura e Urbanismo 1
-Infra-estrutura Urbana
-Conforto Sonoro
-Conforto Ambiental Luminoso
-Projeto de Arquitetura e Urbanismo 8 – Técnicas Retrospectivas
-Estética e História da Arte
-Trabalho Final de Graduação – TFG
-Materiais de Construção – Teoria
-Materiais de Construção – Experimental


Curso de Arquitetura e Urbanismo 2 500x303 Curso de Arquitetura e Urbanismo   Universidade

Qual o tempo de duração do curso de Arquitetura e Urbanismo?

Geralmente em torno de 5 anos.


Quais as melhores faculdades para se cursar Arquitetura e Urbanismo?

A UFRGS,UFC,UFSC,UnB,USP,Mackenzie,PUC-Campinas e UFMG são algumas faculdades bem recomendadas.


Qual o salário de um profissional formado em Arquitetura e Urbanismo?

É importante ter em mente que o salário irá variar de acordo com a sua região, e com a sua experiências. Os valores mencionados aqui não são nenhuma verdade, e servem apenas como exemplo. Se você optar por essa carreira, não quer dizer necessariamente que você irá ganhar os valores ditos aqui.

De acordo com uma pesquisa feita pela Catho, o salário fica em torno do seguinte:

1º quartil:1.676,00
Mediana: 2.786,00
3º quartil: 3.960,00

Piso salarial:

Em conformidade com as disposições contidas na Lei 4950-A/66, o Piso Salarial dos Arquitetos se compõe da seguinte forma:

Para jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias:

- 06 (seis) Salários Mínimos;

- Para jornada de trabalho de 7 (sete) horas diárias;• Piso de 7,25(sete e vinte e cinco) salários mínimos, pois para cada hora adicional da 6ª hora diária,acrescenta-se aos 6 salários mínimos, mais 1,25 Salário Mínimo;

- Para jornada de trabalho de 8 (oito) horas diárias;• Piso de 8,5 (oito e meio) salários mínimos, obedecendo o critério estabelecido acima.
Denise Alves'
FELIZ PÁSCOA A TODOS!



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Denise Alves'

Quando você descobrir que as obras de Robin Eley são realmente pinturas a óleo , e não fotografias, você imediatamente voltará a ter um outro olhar. É preciso um olhar muito bom para realmente ver as pinceladas: mais difícil que seja para pintar as pessoas de uma forma tão realista, Robin também "envolve" os seus modelos em plástico, o que torna ainda mais impressionante.
Este artista da Austrália, baseada com uma certidão de nascimento e educação britânica americano gasta cerca de 5 semanas em uma pintura, trabalhando cerca de 90 horas por semana. Robin diz que tenta explorar a percepção de isolamento no mundo moderno, e o plástico em seus quadros funciona como um meio para isso, uma vez que "é algo que você pode ver através, mas não se sentir através de".
Quando você terminar de rolar para baixo na lista, não se esqueça de verificar mais Hiper Pinturas realistas que se parecem fotos, para uma série chamada Plastic, não duvido nada que vou achou que fosse uma simples fotografia.



















































As peças mostram pessoas nuas, cobertas apenas por plásticos. Confira abaixo o vídeo que Robin Eley apresenta o complexo processo do qual o artista se utiliza para criar suas obras de arte:

Segue Vídeo: Processo de Criação do Artista.







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